Pré-Candidatos definidos na disputa ao governo de Goiás

A 90 dias do início da campanha oficial, Iris Rezende (PMDB), Marconi Perillo (PSDB) e Vanderlan Cardoso (PR) se apressam em fechar equipe, propostas e planejamento das mobilizações na capital e no interior.

Apesar de ainda não ter lançado oficialmente sua pré-candidatura, ao contrário dos dois adversários, Marconi Perillo é o que está mais adiantado nas ações de pré-campanha. Nome do partido para a sucessão desde que deixou o governo do Estado, em 2006, ele iniciou no ano passado viagens ao interior para receber homenagens e fazer visitas. O senador também já tem equipe trabalhando há pelo menos seis meses na formatação do plano de governo e na comunicação da pré-campanha.

Envolvido com a dúvida sobre a renúncia e com a preparação do quadro sucessório no Paço Municipal, o ex-prefeito Iris Rezende é o mais atrasado nas movimentações de pré-campanha. Ele avisou na semana passada, após a renúncia do cargo de prefeito, que fará política 24 horas por dia a partir de amanhã. O peemedebista fechará uma agenda de viagens ao interior para receber títulos de cidadania e participar dos encontros regionais de seu partido.

Ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan tem a pré-candidatura mais recente – seu nome começou a ser divulgado em fevereiro –, mas já viajou a 42 cidades acompanhando o Movimento Cresce Goiás (MCG), organizado pelo PR. Ele deve fechar equipe e planos para a pré-campanha esta semana, mas já avisa que quer visitar os 246 municípios do Estado até junho.

Os governadoriáveis também utilizam os três meses que antecedem o início da campanha para articulações de alianças e formação das chapas proporcionais, arma importante para disseminar a candidatura majoritária. Procuram também atrair o apoio de prefeitos dissidentes de outros partidos para fortalecer o palanque nos municípios.

As coligações dos três já estão bem adiantadas, mas faltam acertos com alguns partidos, que rendem mais tempo de televisão aos candidatos. Os chamados partidos nanicos ainda são incertos e boa parte deles promovem verdadeiro leilão, negociando com todos os lados (veja quadro na página 9). É consenso que muitos dos apoios declarados desses partidos menores podem ser revertidos até as convenções de junho.

Dos grandes, apenas o DEM ainda não se definiu. A sigla, que mantém diálogo com as três frentes de partidos, tornou-se o principal alvo pelo significativo tempo de televisão que detém e a força política e eleitoral de suas principais lideranças.

O partido mantém por ora o deputado federal Ronaldo Caiado como pré-candidato ao governo, mas tende a compor até maio com algum candidato. Se o DEM consegue dialogar com as três frentes, também enfrenta dificuldade em compor com todas. O PMDB pela rivalidade histórica, o PSDB, pelos atritos recentes, e o PR por ainda não contar com uma chapa competitiva.

por:Galo Vermelho

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