Diante da ameaça de renúncia, PT recua e volta a apoiar Sarney

Sarney admite renúncia, mas descarta licença, diz Mercadante.
Bancada petista se reuniu com presidente do Senado nesta noite.



Senadores do PT saem da casa de José Sarney (PMDB-AP) após reunião com o presidente do Senado nesta quarta (1) (Foto: Wilson Dias/ABr)

O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse nesta quarta-feira (1º) que o partido voltou a apoiar a permanência de Sarney na presidência do Senado diante da possibilidade de ele renunciar ao cargo.

A bancada do partido se reuniu com Sarney na residência oficial do presidente da Casa, em Brasília, no início da noite. Segundo Mercadante, ele teria dito que poderia renunciar, mas descartava pedir um afastamento provisório. O líder do PT disse que entre uma eventual renúncia e o afastamento, o partido manteria o apoio a Sarney.
“O presidente disse que não quer ser um obstáculo ao Senado”, afirmou Mercadante, após a reunião. Ele voltou a repetir o que já havia dito pela manhã, ao tentar reduzir a responsabilidade do presidente do Senado pela crise. "A crise no Senado não pode ser debitada na conta de Sarney."
O líder do PT negou que a bancada do partido tenha sido pressionada por Sarney para rever sua posição. Nesta quarta, o partido defendeu que Sarney deveria se licenciar por 30 dias do cargo. O pedido foi feito durante o encontro de Sarney com Mercadante e com a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), pela manhã.


“Há duas hipóteses neste momento que eu consideraria: a renúncia do presidente Sarney do cargo, mas esta não é a solução, ou a permanência [definitiva] dele. O afastamento temporário não deve prosperar”, disse o líder do PT.

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