O que é preciso para ser feliz?

É comum as pessoas acharem que para ser feliz é necessário ter uma beleza deslumbrante, muito dinheiro ou status social, mas isso é realmente garantia de felicidade?

Aristóteles acreditava que existe um “meio-termo de ouro” para o ser humano ser feliz, ou seja, só através do equilíbrio e da moderação que as pessoas podem se tornar felizes.

De que adianta ter um monitor caríssimo e de última geração e não ter o restante para que o computador funcione? De forma análoga, cultivar apenas o corpo, a cabeça, a riqueza material ou privilegiar qualquer aspecto da vida em detrimento dos outros é um modo errado de viver, pois todos são importantes e não há como viver bem com apenas um ou alguns deles.

É cientificamente comprovado que ter amigos faz bem, porém, ninguém passa o tempo todo acompanhado porque todos necessitam de momentos solitários para meditação, reflexão ou lazer só. Assim como a falta, o excesso de comunicação ou de solidão é prejudicial. Essa lógica estende-se a todos os elementos da vida do homem.

Embora seja impossível ser feliz vivendo como os outros querem, uma vez que nem sempre o desejo individual coincide com a satisfação coletiva, não há quem consiga fazer tudo o que tem vontade e estar completamente alienado às opiniões e às críticas alheias. A solução é procurar a maior harmonia possível entre o que se quer fazer e o que se deve e que se pode fazer.

Viver é como alimentar-se: comer demais faz tão mal quanto comer de menos, além disso, mais de um mesmo nutriente não supre a falta de outro. Por isso, para ser feliz é preciso que o ser humano atinja um “meio-termo de ouro”, agindo equilibradamente e dosando de forma harmoniosa os diversos aspectos de sua vida.

por:Vilmar Lima da Silva
vereador em Senador Canedo.

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