Índios libertam chefe da Funai em Roraima
Índios contrários à demarcação contínua de reserva exigem 60 passagens aéreas para Brasília. (Foto: Globo News/Reprodução)
Os índios Macuxi que ocupam a sede da Funai em Boa Vista (RR) liberaram, na noite desta terça-feira (27), o administrador substituto da fundação, Petrônio Oliveira. O prédio da instituição foi ocupado à tarde por cerca de 200 indígenas contrários à demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol. Os manifestantes exigem que a Funai compre 60 passagens aéreas para que eles possam ir a Brasília conversar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ocupação é organizada pela Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur). Segundo o presidente da entidade, Sílvio da Silva, a idéia é pressionar os ministros que votaram a favor da demarcação contínua da reserva. “Queremos saber em que dia será o julgamento e uma semana antes irmos para Brasília”, afirmou o indígena ao Globo Amazônia. De acordo com Silva, a demarcação contínua da reserva traria prejuízos econômicos para os índios. “O índio não poderá derrubar um pé de pau, fazer um açude, nada. O cidadão que faz a lei não tem conhecimento disso. Os Yanomami, por exemplo, estão passando fome, morrendo de falta de educação, transporte”, argumenta. Apesar de terem liberado todos os funcionários, os indígenas continuam ocupando a sede da Funai. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Federal, a manifestação dos índios ocorre de forma pacífica, e ninguém até o momento foi ferido.
A ocupação é organizada pela Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur). Segundo o presidente da entidade, Sílvio da Silva, a idéia é pressionar os ministros que votaram a favor da demarcação contínua da reserva. “Queremos saber em que dia será o julgamento e uma semana antes irmos para Brasília”, afirmou o indígena ao Globo Amazônia. De acordo com Silva, a demarcação contínua da reserva traria prejuízos econômicos para os índios. “O índio não poderá derrubar um pé de pau, fazer um açude, nada. O cidadão que faz a lei não tem conhecimento disso. Os Yanomami, por exemplo, estão passando fome, morrendo de falta de educação, transporte”, argumenta. Apesar de terem liberado todos os funcionários, os indígenas continuam ocupando a sede da Funai. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Federal, a manifestação dos índios ocorre de forma pacífica, e ninguém até o momento foi ferido.
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